quarta-feira, 25 de maio de 2016

A nossa ida para Angola

Em Março de 2014 surge uma oportunidade única de o meu marido ir em trabalho para Angola e como eu não estava a trabalhar fui com ele, seriam só por três meses mas acabou por passado esse tempo virmos a Portugal um mês e a seguir regressamos mais dois meses.
Da primeira vez ficamos mesmo em Luanda, da segunda vez ficamos em Talatona acaba por ser perto mas muito menos confuso sem o caos do transito de luanda, sim porque o transito é um caos e ainda por cima da primeira vez ainda estava calor, um calor seco insuportável, a sorte é que no para arranca a sempre miúdos a vender bebidas e não só vende-se literalmente tudo  roupa, sapatos, comida, tapetes e tudo mais que possam imaginar.
Foi uma experiencia incrível, Angola é muito bonita mas tem também o seu lado mau, muita gente vive muito bem mas muitos vivem na pobreza extrema e sinceramente fez-me muita confusão porque é tudo demasiado caro eu só pensava como viviam aquelas pessoas, mas eles compram as coisas nos armazéns as caixas e segundo eles muito mais barato.
Se tivéssemos ido para Angola e andássemos em restaurantes, bares etc não teríamos trazido nada agora para quem optou por viver lá se não fizerem nada dão em malucos, mas apesar de termos passeado muito o nosso principal objetivo era económico e isso não posso negar.
Ouve momentos que nao foram fáceis porque eu estava no hotel o dia todo e era muito chato porque não me sentia segura para ir para a rua sozinha, chegamos a ser assaltados no para arranca do transito apareceu um tipo com uma arma, o meu marido já era a 5 vez que ia a Angola e já sabia que mais tarde ou mais cedo podia acontecer, não levaram nada de jeito, mas a sensação de impotência é horrível, mas também já fui assaltada aqui e senti o mesmo, isso foi da 1 vez que lá estivemos quando estávamos mesmo em Luanda , da segunda era tudo mais fácil, mais perto dos supermercados, do shopping de Talatona, era uma zona mais nova, mais fina , mais sossegada.
Enfim já passou mais um episódio da nossa vida, guardamos nas memórias as praias quase desertas, as paisagens maravilhosas e o calor que aqui teima em não chegar este ano.







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