Bebê que vai para a escolinha ou creche fica mais doente?
Escrito para o BabyCenter Brasil
Resposta
Paulo Ferreira
Pediatra e do Conselho Médico do BabyCenter
Em geral, crianças pequenas que frequentam creche ou escolinha ficam sim mais doentes. Nesses ambientes, as crianças estão em contato direto umas com as outras. Por serem pequenas, elas ainda estão desenvolvendo suas defesas através do sistema imunológico, e ficar doente faz parte do processo.
Por isso, na escola ou creche é mais fácil a transmissão de doenças. As principais vias de transmissão nesses ambientes são:
Nos dias atuais, muitas vezes a única alternativa é deixar a criança em uma escolinha ou creche. Para diminuir o risco de uma criança ficar doente, cabem algumas recomendações no critério de escolha de onde deixar o seu filho:
Lembre-se também de manter a vacinação da criança em dia. E faça todo o possível para não mandar seu filho doente para a escola, para ele não contaminar as outras crianças e não correr o risco de pegar uma coisa diferente, já que estará meio debilitado.
Desde o princípio, já é preciso pensar num "plano B", uma alternativa para quando ele estiver doente e não puder frequentar a creche. Tomara que isso quase não aconteça, mas crianças são crianças e de vez em quando não tem jeito, ficam doentes mesmo.
Por isso, na escola ou creche é mais fácil a transmissão de doenças. As principais vias de transmissão nesses ambientes são:
- por via respiratória, ou seja, pelo ar (principalmente gripes, resfriados, estomatites etc.)
- por via orofecal, no contato com superfícies contaminadas por fezes (principalmente viroses que provocam vômitos e doenças que causam diarreia)
- pela pele (como impetigo, molusco contagioso etc).
- permanência de poucas crianças por sala para que não fiquem muito confinadas;
- ter boa ventilação, espaço adequado e receber sol;
- ter revestimentos dos pisos e paredes de fácil limpeza;
- os funcionários que cuidam das crianças devem ser bem treinados e orientados, e com a carteira de vacinação em dia, incluindo, de preferência, a vacina sazonal contra a gripe;
- haver comunicação clara e transparente entre a escola e os pais;
- ter como orientação não deixar crianças doentes frequentar a creche ou escolinha;
- ter supervisão pediátrica, para orientar funcionários e solucionar problemas de saúde que possam surgir. Não é necessário ter pediatra de plantão, a não ser que seja uma escola com um número muito grande de crianças;
- ter alguém preparado para cuidar de machucados, cortes e doenças simples, de preferência um profissional treinado na área de enfermagem, ou pelo menos alguém que tenha noções de primeiros socorros.
- analisar se os cuidados recebidos na creche são os mais próximos possíveis daqueles recebidos em casa.
Lembre-se também de manter a vacinação da criança em dia. E faça todo o possível para não mandar seu filho doente para a escola, para ele não contaminar as outras crianças e não correr o risco de pegar uma coisa diferente, já que estará meio debilitado.
Desde o princípio, já é preciso pensar num "plano B", uma alternativa para quando ele estiver doente e não puder frequentar a creche. Tomara que isso quase não aconteça, mas crianças são crianças e de vez em quando não tem jeito, ficam doentes mesmo.
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